palestrantes confirmados

Pedro Peloso

É pesquisador e fotógrafo especialista em sistemática e evolução da herpetofauna amazônica. Atualmente vinculado à California State University, nos Estados Unidos, onde desenvolve projetos voltados à documentação da diversidade e conservação de anfíbios e répteis. Além disso, é idealizador do Projeto DoTS (Documenting Threatened Species), uma iniciativa que combina ciência e arte para estudar e documentar espécies ameaçadas de extinção no Brasil, promovendo a conscientização e a preservação da biodiversidade.

Mariana Morando

É Pesquisadora Principal do Conselho Nacional de Pesquisas Científicas e Técnicas da Argentina (CONICET), atuando no Instituto Patagônico para o Estudo dos Ecossistemas Continentais (IPEEC) em Puerto Madryn, Chubut, e Professora de Evolução e Genética na Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco. Graduou-se em Ciências Biológicas pela Universidad Nacional de Río Cuarto em 1994, obteve o título de Mestre pela Brigham Young University (BYU, EUA) em 2003 e concluiu o Doutorado na Universidad Nacional de Tucumán em 2004. Posteriormente, realizou um estágio de pós-doutorado na BYU entre 2014 e 2015. Sua pesquisa foca na sistemática, filogenia e filogeografia da fauna de lagartos da Patagônia e do noroeste da Argentina, com ênfase na utilização de marcadores moleculares. Ao longo de sua carreira, publicou mais de uma centena de artigos revisados por pares, consolidando-se como uma referência no estudo da evolução e diversidade dos répteis sul-americanos.

Hélio Ricardo da Silva

Sou professor da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro com atuação tanto no curso de graduação em Ciências Biológicas, quanto na pós-graduação. Durante minha formação consegui me dedicar á pesquisas em História Natural de anfíbios, Anatomia Comparada, Sistemática e Biogeografia de anfíbios e répteis. A maior parte dos meus trabalhos é dedicado aos estudos de anfíbios da Mata Atlântica. Durante a graduação desenvolvi uma paixão por anfíbios que utilizam bromélias e tenho alguns trabalhos com grupos que vivem nos ambientes disponibilizados por essas plantas. O de maior destaque envolve a descoberta de que a perereca Xenohyla truncata (Hylidae) inclui em sua dieta frutos e pode ser responsável pela dispersão de sementes das plantas que utiliza como alimentos. Mais recentemente tenho me dedicado a estudos morfológicos de girinos e adultos de Cycloramphidae e Bufonidae utilizando além de métodos tradicionais, tecnologia de Ct-Scan, além disso, sigo com estudos de História Natural e Sistemática.

Ana Lúcia da Costa Prudente

Possui graduação em Ciências Biológicas pela Universidade Federal de Uberlândia (1989), mestrado em Biociênciapela PUC – RS (1993), doutorado em Zoologia pela UFPR (1998) e pós-doutorado pela Universidade de São Paulo (2002). Atualmente é pesquisador titular do MPEG, e atua como professora orientadora do Curso de pós-graduação em Zoologia (PPGZOOL), em convênio com a Universidade Federal do Pará (UFPA) e no programa em Biodiversidade e Evolução (PPGBE) do MPEG. Possui bolsa de produtividade do CNPq. Tem experiência na área de Zoologia, com ênfase em Sistemática, Taxonomia e Biogeografia de Répteis, atuando principalmente nos seguintes temas: Serpentes, Amazônia, Morfologia, Sistemática e Biologia. Foi Coordenadora do Projeto PT1 da REDE Amazônia CTPETRO, desde 2004. Vice-Coordenadora do PPGZOOL (mestrado e Doutorado) MPEG/UFPA por dois mandatos: junho de 2008 a junho de 2010; e em março de 2020 a junho de 2022. Coordendora PPGZOOL no período 2010-2012. Chefe da Coordenação de Zoologia do MPEG 2015-2018. Vice-coordenadora de Pesquisa e Pós-Graduação (COPPG) do MPEG 2016-2018. Curadora da coleção herpetológica do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) desde 2000. Membro do Comitê Assessor CA-Zoologia do CNPq. Mãe de dois filhos (de 18 e 21 anos)

Adam Stow

É um biólogo de conservação que utiliza dados genômicos e ambientais para responder a questões em gestão de conservação, ecologia e evolução. Seu trabalho busca entender os processos ecológicos e evolutivos que influenciam a persistência das populações animais. Ele investiga como as atividades humanas alteram a dispersão animal e as consequências da redução da variação genética. Stow tem interesse em como mudanças na variação genética e na demografia podem alterar o comportamento social e, consequentemente, influenciar a dispersão e o fluxo gênico. Seu grupo trabalha com diversos organismos vertebrados e invertebrados, em variados ambientes ao redor do globo, incluindo a floresta amazônica.

Luis M. P. Ceríaco

Herpetólogo e historiador da ciência, atualmente pesquisador do Centro de Investigação em Biodiversidade e Recursos Genéticos (CIBIO/InBIO) da Universidade do Porto (Portugal), onde lidera o grupo de investigação NATHIST – Natural History, Taxonomy and Collections. É ainda pesquisador associado do setor de herpetologia do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro e do setor de anfíbios e répteis do Carnegie Museum of Natural History. As suas linhas de pesquisa principais incidem sobre a sistemática, taxonomia e biogeografia de anfíbios e répteis africanos, história da zoologia luso-brasileira e na gestão de coleções de história natural. Já descreveu mais de 40 taxa de vertebrados novos para a ciência e é comissário da Comissão Internacional de Nomenclatura Zoológica. Têm em curso projetos de pesquisa em Angola, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Brasil. Quando não está no campo ou num museu, gosta de ler livros e passear a sua cadela.

Carlos Guilherme Becker

Professor na Penn State University (EUA) e referência em estudos sobre mudanças globais e suas consequências para a biodiversidade tropical. Sua pesquisa foca nos impactos do desmatamento e das mudanças climáticas na dinâmica de doenças emergentes. Gui é amplamente reconhecido pelo conceito de “habitat split”, que investiga como a fragmentação de florestas tropicais compromete a conectividade entre diversos habitats essenciais, afetando a biodiversidade e os serviços ecossistêmicos. Outro foco central de sua pesquisa é o precondicionamento do microbioma dos anfíbios, que investiga como exposições repetidas a baixas cargas de patógenos no ambiente podem fortalecer a resistência do microbioma cutâneo a infecções futuras. Seus trabalhos publicados em periódicos como SciencePNAS e Ecology Letters, oferecem ideias para promover a resiliência ecológica em ecossistemas fragmentados. Gui também lidera iniciativas de divulgação científica, como documentários e materiais educativos, que conectam ciência e sociedade, contribuindo para a conservação da biodiversidade Brasileira.

Thaís B. Guedes

É herpetóloga e biogeógrafa. É Professora Assistente Doutora do Departamento de Biodiversidade do Instituto de Biociências da Universidade Estadual Paulista (UNESP, Rio Claro), Jovem Pesquisadora FAPESP e Pesquisadora Associada do Gothenburg Global Biodiversity Center (Suécia). É autora da Lista Brasileira de Répteis. Seus principais interesses em pesquisa incluem análises métricas da biodiversidade, biogeografia, macroecologia e modelagem da distribuição das espécies, história natural, sistemática, taxonomia, biologia reprodutiva e comportamento utilizando anfíbios e répteis (principalmente serpentes) como modelos nos seus estudos. Participa ativamente da elaboração das listas vermelhas nacionais e estaduais contribuindo na implementação de políticas públicas para conservação da herpetofauna. É parte do Grupo de Assessoramento Técnico do Plano de Ação Nacional da Herpetofauna do Nordeste (GAT/PAN/ICMBio). Faz parte do corpo editorial de jornais cientificos internacionais nas áreas de Herpetologia e Biogeografia. É comprometida com a formação de jovens cientistas de todos os níveis, com a popularização da ciência e também com diversidade, equidade, inclusão e bem-estar na ciência.